MP irá apurar denúncia contra Bolsonaro por suposto ataque à reputação de Lula
O pedido inicial do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirma que Bolsonaro vinculou Lula a execuções de pessoas LGBTQIA+ em grupos de Whatsapp.
A Polícia Civil do Distrito Federal instaurará um inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta propagação de notícias falsas e crimes contra a honra contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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A apuração será instaurada após o pedido inicial do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que encaminhou, em 7 de julho, pedido ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para apurar a divulgação, no canal de WhatsApp de Bolsonaro, de conteúdo que vinculava Lula à morte de pessoas LGBTQIA+.
A Polícia Federal, contudo, não instaurou inquérito. A representação tramitou na PF, mas o MPDFT determinou a citação dos autos para a Polícia Civil do Distrito Federal.
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Após análise da denúncia na PF e com base em elementos, tornou-se possível identificar um crime para ser investigado pela Polícia do DF em inquérito policial.
A Polícia da Capital (PCDF) informou que ainda não foi notificada sobre o assunto. Não há inquérito ainda aberto. O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) esclareceu que o fato é novo e a remessa leva um tempo até chegar.
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A investigação iniciou-se na 5ª Vara Criminal de Brasília, a partir de um relato, no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro teria divulgado, por meio do WhatsApp, uma imagem que ligava o presidente Lula ao regime de Bashar al-Assad, relacionando-o a assassinatos de indivíduos LGBTQIA+.
Bashar al-Assad exerceu a presidência da Síria de 2000 até sua deposição em 8 de dezembro de 2024, após uma campanha rebelde que resultou na tomada de Damasco. Ele assumiu o poder após seu pai, Hafez al-Assad, que liderou o país desde 1971, mantendo um governo autoritário.
A Guerra Civil Síria, iniciada em 2011, caracterizou-se pela violência extrema e pelos crimes de guerra, sendo as forças de Assad responsabilizadas por grande número de vítimas civis.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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