O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta quinta-feira 7 que não disponibilizou contrapartidas à oposição para retomar os trabalhos do plenário, diante de um movimento de bolsonaristas com o objetivo de pressionar a aprovação de projetos de seu interesse.
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Na quarta-feira, 6, Motta conseguiu se sentar em sua cadeira às 22h21, aproximadamente duas horas após o horário previsto para o início da sessão. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara e no Senado buscam, através da base de apoio, introduzir temas como o projeto de lei de anistia, o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e o encerramento do foro privilegiado para parlamentares.
“A presidência da Câmara é inegociável, quero que isso fique bem claro”, declarou Motta. “A retomada dos trabalhos não está vinculada a nenhuma pauta. O presidente da Câmara não negocia suas prerrogativas, nem com a oposição, nem com o governo, nem com ninguém.”
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Diante do clima de tensão, buscou-se a solução menos traumática, conforme acrescentou o deputado.
Conseguimos dialogar continuamente com todas as lideranças, podendo demonstrar que não renunciamos a retomar os trabalhos conforme nosso regimento prevê, respeitando a nossa Constituição, o direito ao contraditório, todos os partidos e todas as lideranças.
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O ministro Motta afirmou que tomará medidas ainda nesta quinta-feira em relação aos deputados que obstruíram fisicamente o plenário, mas não especificou quais seriam as sanções.
Fonte por: Carta Capital