A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados proibiu todas as atividades das comissões parlamentares durante o mês de julho. A decisão, anunciada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), ocorre em um momento em que integrantes ligados ao bolsonarismo planejavam manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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O ato que determinou a interrupção das atividades foi publicado no Diário Oficial da Câmara na terça-feira, 22. Assim, as sessões legislativas ficam suspensas até o término do recesso, em agosto.
Duas comissões, sob a liderança de deputados do PL, tinham agendado sessões deliberativas para terça-feira. Na pauta, constavam moções de solidariedade política ao ex-capitão.
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A oposição confirmou o cancelamento das reuniões, porém isso não impediu que um grupo de parlamentares da Comissão de Segurança Pública se organizasse de forma independente em um ato pela manhã desta terça-feira. Eles apresentaram uma placa com mensagem de apoio ao ex-presidente, mesmo sem reunião oficial.
Segundo Motta, as salas em que se reúnem as comissões estão passando por um processo de modernização estrutural. O corredor que funciona com os plenários está sendo reformado. A previsão é que a reforma seja concluída antes de 4 de agosto.
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A oposição solicitou formalmente o cancelamento das férias parlamentares em reação às últimas medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por parte de Bolsonaro. Contudo, o presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), preferiu manter o cronograma original.
Fonte por: Carta Capital
