Motta afirma que o governo não articulou adequadamente o comando da CPMI do INSS

O presidente da Câmara declarou que a reviravolta na comissão de inquérito foi uma “construção competente” da oposição com apoio de partidos de centro.

27/08/2025 11:54

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Motta afirma que o governo não articulou adequadamente o comando da CPMI do INSS
(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta quarta-feira (27) que ocorreu uma falha na articulação do governo na eleição do comando da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

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Na instalação do colegiado, de forma inesperada, o indicado do governo, senador Omar Aziz (PSD-AM), foi derrotado no voto por Carlos Viana (Podemos-MG), com o apoio da oposição. Com a mudança, a indicação de Motta para a relatoria, o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), foi substituído por Alfredo Gaspar (União-AL).

A formação foi bem-sucedida dos partidos de oposição, com algum apoio adicional dos partidos de centro. E a articulação do governo, na minha avaliação, falhou ao não acompanhar a presença de alguns integrantes indicados por partidos da base aliada na sessão.

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Apesar de admitir dificuldades na articulação da base governista, Motta negou que haja uma crise política capaz de impactar o desenvolvimento das propostas do governo para mitigar os efeitos da tarifação norte-americana.

Acreditar que se trata de uma questão isolada da CPMI e que se pretende transformá-la em um cenário de medidas necessárias para mitigar os prejuízos da política tarifária do governo americano, recentemente tomada em detrimento do nosso país, é um excesso pessimista de afirmar que tais medidas não terão sucesso no Congresso.

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Motta acrescentou que haverá reuniões nos próximos dias para alinhar com o Senado sobre a análise da MP (medida provisória) do Tarifaço. Segundo ele, um parlamentar de perfil “moderado” com capacidade de diálogo deve ser escolhido para relatar a matéria.

A reforma administrativa visa modernizar e otimizar o Estado, buscando maior eficiência, transparência e responsabilidade na gestão pública.

Motta reiterou que a proposta de reforma administrativa é uma das prioridades da Câmara neste semestre. Ele afirmou que o tema é “urgente” e informou ter conversado sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Não há enviesamento pessoal em defender esta matéria. Nós estamos colocando a reforma administrativa como prioridade porque já há muito tempo o Brasil precisa discutir a eficiência do Estado.

Desde maio, uma equipe de trabalho avalia uma proposta de reforma, sob a coordenação do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ).

O parlamentar apresentou na semana passada as matérias elaboradas para Motta e para a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

O texto se encontra em processo de articulação entre parlamentares e o governo. Na próxima quarta-feira (3), ocorrerá uma discussão sobre o assunto na sessão plenária.

Por Emilly Benhke

Fonte por: CNN Brasil

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