Motos da Guarda Civil Metropolitana e PM equipadas com câmeras que identificam pessoas e veículos em SP
Com a inteligência artificial do programa SmartSampa, o equipamento identifica placas de veículos roubados e indivíduos procurados pela Justiça.
Em São Paulo, 100 câmeras do programa Smart Sampa serão instaladas em motocicletas da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar (PM). O anúncio oficial e a disponibilização do equipamento ocorrerão na segunda-feira (11), com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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Os dispositivos devem ser integrados à central de monitoramento e, ao cruzar as imagens captadas com o banco de dados da Justiça, agentes recebem os alertas, possibilitando abordagens mais rápidas e eficazes, conforme a prefeitura.
A parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado visa fortalecer o combate a crimes relacionados a veículos roubados, furtados ou com identificação adulterada, além de expandir os recursos de monitoramento urbano na capital.
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Em junho, o sistema detectou 5.579 ocorrências relacionadas a placas não autorizadas e, até a última quarta-feira (6), a cidade de São Paulo alcançou a marca de 3.058 pessoas presas em flagrante utilizando a tecnologia e o reconhecimento facial.
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A Polícia Militar utilizará câmeras corporais com leitura facial e identificação de placas.
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No final do mês passado, a Polícia Militar anunciou que implementaria o reconhecimento facial e a leitura de placas nas câmeras dos policiais. O objetivo é restringir a circulação de criminosos e aumentar as chances de efetuar prisões no estado de São Paulo.
Com a conclusão da terceira fase de envio, 8.123 equipamentos estão operacionais em São Paulo. A nova etapa visa alcançar 12 mil câmeras até o final do ano, com a adição de mais 3 mil câmeras por meio de um aditivo contratual, também até dezembro deste ano.
A estimativa é que a integração com IA no sistema se concretize no primeiro semestre de 2026.
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Especialistas alertam sobre o uso de inteligência artificial na vigilância.
Apesar dos resultados, o Panóptico, do Centro de Estudo de Segurança e Cidadania (CESeC), declara que a tecnologia não evidencia “nenhuma alteração no aumento ou diminuição dos casos de furtos, roubos e homicídios na cidade”.
Com um custo próximo de R$10 milhões mensais, o programa, em funcionamento desde novembro do ano passado, não obteve redução de crimes (furtos, assaltos ou homicídios) nem incremento no número de cumprimento de mandados judiciais (apreensão de criminosos foragidos), conforme dados de produtividade policial avaliados no estudo.
A pesquisa afirma que os erros de identificação documentados, a ausência de regulamentação específica e o histórico de vieses raciais associados a essa tecnologia suscitam sérias preocupações sobre o impacto social do programa.
Os pesquisadores criticam que, em um cenário de falta de orçamento e serviços públicos precários, é imprescindível repensar prioridades.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.












