Resultados Financeiros da Motiva no Terceiro Trimestre
A operadora de concessões de infraestrutura Motiva registrou um lucro líquido ajustado de R$ 683 milhões no terceiro trimestre, representando um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (29).
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Esse crescimento foi impulsionado por uma melhora operacional, que elevou o Ebitda ajustado da empresa em 16,3%, alcançando quase R$ 2,55 bilhões.
As expectativas dos analistas eram de um lucro líquido de R$ 523,7 milhões e um Ebitda de R$ 2,6 bilhões para a Motiva no terceiro trimestre, de acordo com a média de previsões compiladas pela LSEG. Sem ajustes, o lucro líquido da companhia quase triplicou em comparação ao terceiro trimestre do ano passado, atingindo R$ 1,23 bilhão, um recorde histórico para o grupo anteriormente conhecido como CCR.
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Fatores que Contribuíram para o Desempenho
O desempenho positivo foi parcialmente impulsionado pelo término das operações de Barcas (no Rio de Janeiro) e da ViaOeste (em São Paulo), além da repactuação da concessão da BR-163, no Mato Grosso do Sul. Outro fator relevante foi o aditivo do contrato da ViaQuatro, que opera a Linha 4 do metrô de São Paulo, formalizando a expansão dos trilhos até Taboão da Serra e estendendo o prazo de concessão por mais 20 anos.
A Motiva também registrou um crescimento de 4,6% na receita líquida no terceiro trimestre em relação ao ano anterior, totalizando quase R$ 3,96 bilhões. Entretanto, a média das projeções de analistas compiladas pela LSEG indicava um faturamento de R$ 4,28 bilhões para o período, 11,1% acima do mesmo intervalo do ano passado.
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Principais Projetos e Alavancagem Financeira
Entre os principais projetos da Motiva, destacam-se as obras na Serra das Araras (Rio-SP), a ampliação da rodovia Presidente Dutra nas regiões metropolitanas de São Paulo e São José dos Campos, a duplicação da BR-101 e a renovação do pavimento na rodovia dos Bandeirantes.
A empresa também mencionou a continuidade das reformas das estações ferroviárias e melhorias no sistema das linhas de trem 8 e 9, em São Paulo.
Ao final de setembro, a companhia apresentou uma alavancagem financeira de 3,6 vezes, em comparação a 3,7 vezes no final de junho e 3,1 vezes no terceiro trimestre de 2024.
