Moro vota pela condenação de homem que subtraiu bola do Congresso
Acusado solicita pena de 17 anos; Nelson Ribeiro integrou a ação do dia 8 de Janeiro e possuía objeto assinado por Neymar.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, votou nesta 6ª feira (20.jun.2025) para condenar Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão por participação no dia 8 de Janeiro. O homem é acusado de invadir o Congresso Nacional durante os atos e furtar uma bola autografada pelo jogador Neymar que estava exposta no museu da Câmara dos Deputados.
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O voto foi registrado em decorrência do julgamento virtual da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que examina denúncia da Procuradoria-Geral da República. O julgamento permanecerá aberto até a segunda-feira (30.jun), aguardando manifestações dos demais ministros do colegiado (Flávio Dino, Carmem Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin).
Ademais da pena de prisão, Moraes determinou que Nelson Ribeiro Fonseca Júnior pagar R$ 30 milhões pelos danos causados durante a depredação. Esse valor será dividido com outros condenados pelos mesmos atos.
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A acusação proposta pelo ministro abrange os crimes de dissolução violenta da ordem democrática de direito, golpe de Estado, dano qualificado, degradação de bens tombados, associação criminosa e furto qualificado.
O incidente ocorreu durante a invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília. Em 28 de janeiro de 2023, Nelson se apresentou à PF (Polícia Federal) em Sorocaba, interior de São Paulo, restituindo o objeto roubado.
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Nelson Ribeiro admitiu ter recolhido a bola assinada durante a invasão ao Congresso. Em seu relato, afirmou ter achado o item no chão e optado por pegá-lo para “preservá-lo e retornar depois”.
Moraes declarou que é importante destacar que o reconhecimento do arrependimento posterior não afasta a tipicidade da conduta nem exclui a responsabilidade penal do agente.
Os advogados de Nelson Ribeiro, em sua defesa apresentada ao Supremo, requereram a absolvição do acusado.
A defesa alegou que não ocorreu uma ampla defesa e o devido contraditório ao longo do processo. Os advogados também questionaram a competência legal do STF para julgar o caso.
Com informações da Agência Brasil.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.