Moraes vota pela condenação do réu que subtraiu bola assinada por Neymar em 8 de janeiro

O ministro determinou pena de 17 anos de reclusão; o caso será analisado em sessão virtual pela Primeira Turma.

20/06/2025 16:53

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (20) para condenar Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão por participação nos atos de 8 de janeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ademais de destruir o patrimônio público, o indivíduo subtraiu uma bola assinada pelo jogador Neymar Jr., do Santos, que estava em exposição na Câmara dos Deputados.

O ministro também o condenou à multa indenizatória de 30 milhões de reais, a ser dividida entre todos os réus condenados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nelson é réu no Supremo por abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; deterioração do patrimônio tombado; dano qualificado; associação criminosa armada; e furto qualificado.

A decisão sobre o caso de Nelson será julgada no Plenário Virtual da Primeira Turma. Além de Moraes, deverão votar: Carmen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Os ministros têm até a próxima sexta-feira (27) para registrar seus votos.

Leia também:

Em janeiro de 2023, Nelson confessou à Polícia Militar ter subtraído a bola autografada por Neymar, durante os eventos de 8 de janeiro.

Ele declarou ter localizado o objeto no chão da Câmara dos Deputados e tomado posse da bola com o intuito de protegê-la e devolvê-la posteriormente.

Em 24 de janeiro, ele retornou a Sorocaba com a bola e, quatro dias depois, buscou a polícia militar para devolvê-la, que o direcionou à Polícia Federal (PF).

O objeto foi devolvido à Câmara em fevereiro e, em março, Nelson se tornou réu e foi preso preventivamente pela participação nos atos. Ele permanece preso até hoje.

Fonte por: CNN Brasil

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.