Moraes volta a mencionar risco de Bolsonaro deixar o Brasil
O ministro do STF ressalta a proximidade da residência do ex-presidente com a Embaixada dos Estados Unidos e a existência de um rascunho de pedido de as…
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu aumento do patrulhamento na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Moraes ressaltou o pedido do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que mencionou a proximidade geográfica entre a residência do ex-presidente e a Embaixada dos Estados Unidos.
A obtenção de informações sobre um plano de fuga, somada à proximidade geográfica e à conjuntura política e investigativa, indica a necessidade de reforço urgente e imediato do policiamento ostensivo e discreto nas imediações do endereço residencial do investigado.
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A residência de Bolsonaro está localizada a aproximadamente dez minutos da Embaixada dos EUA, em Brasília. O documento aponta que o ex-presidente poderia tentar acessar a representação diplomática norte-americana e, em seguida, buscar asilo político no país.
As decisões judiciais brasileiras ou eventuais mandados de prisão contra Bolsonaro não poderiam ser cumpridos no local sem a autorização do governo dos EUA.
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Essa circunstância poderia frustrar o cumprimento da ordem judicial e comprometer a aplicação da lei penal, declarou a Polícia Federal no documento.
Moraes também destacou o esboço de um pedido de asilo político na Argentina, prova obtida pela PF. Bolsonaro solicita ao presidente Javier Milei refúgio em caráter de urgência.
A decisão responde a solicitações do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) e à manifestação favorável da PGR (Procuradoria-Geral da República).
A decisão de Moraes ordenou que a Polícia Penal do Distrito Federal realize o monitoramento contínuo da liberdade provisória do ex-presidente e estabeleça uma equipe policial “para o acompanhamento em tempo real do endereço residencial do réu”.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Além disso, usa tornozeleira eletrônica desde julho e está proibido de utilizar telefone celular ou receber visitas sem autorização judicial, exceto de advogados e familiares.
Sob a supervisão de Fernanda Torres
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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