A recente determinação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, emitida por Alexandre de Moraes, do STF, foi tomada sem consulta à Procuradoria Geral da República (PGR), o que provocou discussões acerca dos procedimentos adotados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Apesar de haver respaldo legal por meio de uma legislação antiga, a prática não é usual no cenário jurídico contemporâneo.
Na sua participação no WW, o cientista político Murillo de Aragão afirma que a medida representa uma resposta aos ataques sofridos por Moraes, que optou por uma estratégia de “dobrar a aposta”.
LEIA TAMBÉM!
Essa decisão, contudo, pode gerar sérias consequências políticas, notadamente devido à manifestação do governo americano, que classificou a detenção domiciliar como ilegal.
Apoio institucional e tensões políticas
Apesar da reticência de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, Moraes possui o apoio da maioria da corte e do governo. Contudo, o momento selecionado para o aumento das tensões é alvo de questionamentos de especialistas, que sugerem que poderia ter sido um período de maior cautela e restrição por parte de todos os atores envolvidos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A situação política se intensificou ainda mais com a decisão de aplicar o uso de tornozeleira eletrônica ao senador Marcos do Val no mesmo dia, gerando um clima de instabilidade crescente e desdobramentos imprevisíveis no cenário político nacional.
O ministro Moraes detalhou, na sexta-feira, o andamento do processo, evidenciando a presença de testemunhas tanto da defesa quanto da acusação, reiterando sua atuação no caso que investiga uma suposta tentativa de golpe.
Fonte por: CNN Brasil