O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou mais uma vez o recurso de Débora Rodrigues dos Santos, que enfrenta condenação a 14 anos de prisão por envolvimento nos atos do dia 8 de Janeiro de 2023.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A profissional cabeleireira de posicionamento bolsonarista ficou conhecida como “Débora do Batom” após ser vista grafitando a frase “perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente à sede do STF. Em junho, o Superior Tribunal de Justiça já havia indeferido um recurso da defesa.
No julgamento original, concluído em abril, votaram pela sentença de 14 anos os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Carmen Lúcia. Cristiano Zanin propôs uma solução intermediária, de 11 anos de prisão. Luiz Fux, por sua vez, marcou a principal divergência e defendeu uma pena de 1 ano e 6 meses.
LEIA TAMBÉM!
A defesa interporam um recurso denominado embargos infringentes, aplicáveis quando não há consenso em uma decisão colegiada. No caso de Débora, houve unanimidade pela condenação e divergência sobre os crimes a serem imputados (no caso de Fux) e a dosimetria da pena (com Zanin).
Em sua recente decisão, Moraes escreveu que “o voto somente quanto à dosimetria da pena não configura divergência passível de oposição por embargos infringentes, conforme a jurisprudência pacífica desta Suprema Corte”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonte por: Carta Capital