Moraes permanece e o STF condena ex-bolsonarista a 17 anos de reclusão pelo dia 8 de janeiro
Cristiano Zanin e Luiz Fux propuseram penas mais brandas, porém, foram derrotados na Primeira Turma.
O Supremo Tribunal Federal julgou procedente o pedido e condenou Fábio Alexandre de Oliveira a 17 anos de prisão em regime fechado devido à sua participação nos eventos de 8 de janeiro de 2023.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A dosimetria defendida pelo relator, Alexandre de Moraes, foi acatada pelo ministro Flávio Dino. Cristiano Zanin e Luiz Fux propuseram penas mais brandas, de 15 anos e de 11 anos e 6 meses, respectivamente.
Nas imagens dos ataques golpistas, o réu é visto sentado na cadeira de Moraes. Um vídeo publicado nas redes sociais logo após a depredação das sedes dos Três Poderes mostra Fábio dizendo, entre impropérios: “Cadeira do Xandão aqui, ó! Aqui ó, vagabundo! Aqui é o povo que manda”.
Leia também:
Nunes Marques decide que conselheiro investigado por corrupção retome cargo no TCE-RJ
Chefe indígena guarani que recebeu tiro de militar da Força Nacional no Paraná tem pena de 15 anos de reclusão
Tribunal garante o fim da restrição à circulação de mototáxis na capital paulista
A acusação alega que o réu empregou luvas para dificultar sua identificação, além de proteção contra gases nas pernas, o que demonstra a preparação para confrontos com as forças de segurança.
A conduta de participar da operacionalização de um esquema criminoso com o objetivo de destruir os fundamentos do Estado Democrático de Direito, por meio de violência e prejuízos significativos ao patrimônio público, é extremamente grave, escreveu Moraes em seu voto.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A primeira instância julgou o ex-líder bolsonarista pelos delitos de tentativa de golpe de Estado, dissolução abrupta do Estado Democrático de Direito, formação de organização criminosa armada, destruição qualificada e prejuízo a bens tombados.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
