O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, permitiu que a cabeleireira bolsonarista Débora Rodrigues dos Santos continue em regime de prisão domiciliar. Em abril, ela foi julgada e recebeu uma pena de 14 anos de prisão devido ao seu envolvimento nos atos que ocorreram em 8 de Janeiro.
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O ministro, que atua como relator do caso, ordenou a execução da pena em regime fechado, contudo, autorizou que a cumpra sob regime semiaberto. A profissional da beleza ficou conhecida como “Débora do Batom” devido a ter sido vista grafiteando a frase “perdeu, mané” em uma estátua localizada em frente à sede do STF.
Votaram-se 14 anos de prisão para os ministros Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin propôs 11 anos de detenção. Luiz Fux defendeu 1 ano e 6 meses, sendo esta a primeira discordância de Fux nas ações do golpe, que culminou no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Débora Rodrigues dos Santos se tornou um dos principais símbolos da obsessão do bolsonarismo em relação à anistia para os envolvidos no ataque de 8 de janeiro. A acusação afirma que ela se juntou livremente, conscientemente e voluntariamente a centenas de indivíduos, incluindo alguns armados, para cometer ações contra o processo eleitoral, fato ocorrido entre o início das eleições de 2022 e o dia 8 de Janeiro.
Na data dos ataques às sedes dos Três Poderes, Débora, junto com outras milhares de pessoas, buscou abolir o Estado Democrático de Direito e depor o governo legitimamente constituído, conforme a acusação. Adicionalmente, utilizou substância inflamável ao se aproximar dos edifícios públicos, causando prejuízo considerável à União.
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Fonte por: Carta Capital