O ministro afirmou que as comunicações não envolviam um criminoso do PCC e outro, mas sim o diretor da Abin e o ex-presidente da República: “A organizaç…
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), questionou durante a votação no julgamento contra o “núcleo 1” da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), na terça-feira (9), as anotações encontradas com o deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem.
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“O réu Alexandre Ramagem tenta fazer acreditar que era um diário para ele”, disse Moraes. “Destacando, contudo, que as anotações feitas no documento eram só para ele, particulares, ele com ele mesmo. Uma espécie de diário… ‘O meu querido diário’”. Não é, não é passível, não é razoável, e que todas as mensagens, e nós vamos verificar aqui, fossem inscritas e direcionadas ao presidente”, continuou.
“Isso não é uma mensagem de um delinquente do PCC para outro, isso é uma mensagem do diretor da Abin para o então presidente da República. A organização criminosa já iniciava os atos executórios para se manter no poder independentemente de qualquer coisa e para afastar o controle judicial previsto constitucionalmente e ainda com ofensas à lisura e integridade de ministros do Supremo”.
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Quem são os membros do núcleo 1?
Quais crimes os réus estão sendo acusados?
A exceção se refere a Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.