Moraes afirmou ter feito barquinho de papel para ironizar a impressão de um plano golpista

Mário Fernandes, antigo secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro, admitiu ter concebido o denominado plano “…

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, declarou que não se justifica a ida do general Mário Fernandes, réu na ação penal sobre o plano de golpe de Estado, ao realizar uma impressão de “barquinho de papel” no Palácio do Planalto.

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O ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro é acusado de conceber o denominado plano “Punhal Verde e Amarelo”, que, conforme investigações, previa a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Fernandes admitiu o crime em depoimento no STF no último dia 24 de julho.

Não é justificável, não é razoável, acreditar que Mário Fernandes imprimiu no Palácio do Planalto, se dirigiu ao Palácio da Alvorada, onde estava o presidente, permaneceu uma hora e seis minutos, e fez barquinho de papel com a impressão. Isso subestima a inteligência do Tribunal.

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O ministro examinou e rejeitou todas as questões preliminares levantadas pelas defesas dos acusados. O ministro julga o mérito da ação penal e decidirá se condena ou se absolve Jair Bolsonaro e os demais réus.

Quem são os membros do núcleo 1?

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe:

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Quais crimes estão sendo imputados aos réus?

Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:

A situação se altera em relação a Ramagem. Inicialmente, em meados de maio, a Câmara dos Deputados autorizou a suspensão do processo criminal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos delitos de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta da ordem democrática e atentado contra o Estado Democrático de Direito.

A sessão julgamento está marcada para o dia 15 de março de 2024, às 10h.

Na semana corrente, foram designadas quatro datas para as sessões do julgamento:

Fonte por: CNN Brasil

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.

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