O ministro Alexandre de Moraes, do STF, declarou, durante o julgamento que pode condenar Jair Bolsonaro, na terça-feira (9), que o encontro do ex-presidente com embaixadores, em 18 de julho de 2022, representou um ato de subserviência à nação.

“Poderia ser visto como um dos momentos de maior entreguísmo nacional, ou uma tentativa de entreguísmo nacional”, declarou.

Moraes acrescentou que a reunião serviu para preparar uma estratégia visando o retorno à posição de colônia brasileira, mas não sob domínio de Portugal.

O encontro, que ocorreu no Palácio do Planalto, conforme o ministro, envolveu a apresentação de “várias notícias fraudulentas, vídeos fraudulentos, fotos fraudulentas”, com o objetivo de afirmar que as urnas eletrônicas são vulneráveis, que há fraude nas eleições, tudo para deslegitimar não só o Poder Judiciário, mas a Justiça Eleitoral.

O ministro já analisou e rejeitou todas as questões preliminares levantadas pelas defesas dos réus. O ministro julga o mérito da ação penal e decidirá se condena ou se absolve Jair Bolsonaro e os demais réus.

Leia também:

Desembargador Macário Judice Neto é acusado de vazamento de operação da PF envolvendo TH Joias

Lula da Silva lidera última reunião ministerial de 2025 na Granja do Torto em Brasília

Pesquisa revela que 58% dos brasileiros veem PL da Dosimetria como favorecimento a Jair Bolsonaro

Quem são os membros do núcleo 1?

Na semana corrente, foram designadas quatro datas para as sessões do julgamento:

• 9 de setembro, das 9h às 12h e das 14h às 19h.
• 10 de setembro, quarta-feira, das 9h às 12h.
• 11 de setembro, quinta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 19h;
• 12 de setembro, sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 19h.

Fonte por: CNN Brasil