Mohammed bin Salman reafirma apoio a estado palestino em encontro com Donald Trump na Casa Branca

Mohammed bin Salman reafirma apoio à criação de um estado palestino em encontro com Donald Trump na Casa Branca, destacando paz e investimentos bilionários.

22/11/2025 15:23

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Mohammed bin Salman defende estado palestino ao lado de Donald Trump

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, reiterou seu apoio à criação de um estado palestino durante uma reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca. “Desejamos paz para israelenses e palestinos, e queremos que coexistam pacificamente na região.

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Faremos o possível para alcançar esse objetivo”, afirmou Bin Salman.

Os dois líderes foram questionados por jornalistas sobre a participação da Arábia Saudita nos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e alguns países árabes, como Marrocos e Sudão. A Casa Branca busca aumentar o número de países signatários e vê com bons olhos uma aproximação entre Riad e Tel Aviv.

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Recepção e comentários sobre direitos humanos

Durante a visita, que contou com uma recepção formal, Trump elogiou Bin Salman, chamando-o de amigo de longa data e destacando seu trabalho em direitos humanos. Esta foi a primeira visita do príncipe à Casa Branca desde 2018, ano em que o jornalista Jamal Khashoggi foi assassinado no consulado saudita na Turquia.

A CIA investiga a possibilidade de que Bin Salman tenha ordenado o crime, o que ele nega.

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A viúva de Khashoggi, Hanan Elatr Khashoggi, expressou seu descontentamento com os comentários de Trump sobre o assassinato, afirmando que nada justifica um crime tão horrendo. “Isso não dá a nenhum criminoso o direito de tirar a vida de uma pessoa inocente”, declarou Hanan.

Investimentos sauditas e cooperação militar

Na reunião, Trump anunciou investimentos da Arábia Saudita nos Estados Unidos que superam os US$ 600 bilhões, com Bin Salman prevendo que esse valor chegue a US$ 1 trilhão. O presidente americano também mencionou a elevação da cooperação militar entre os países, destacando a importância de aliados fora da Otan.

Embora esses aliados não tenham garantias de segurança específicas, como o Artigo 5 da aliança, a designação altera a dinâmica da cooperação militar entre as nações.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.