Ministros do Progressistas e do União trocam acusações após sinalizar rompimento
Partidos que formalizaram a união na semana passada exercem o controle sobre quatro ministérios e a presidência da Caixa no governo Lula.

A primeira convenção partidária da federação União Progressista, que ocorreu na última terça-feira (19), foi marcada pelo constrangimento a ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Os dois partidos que integram o grupo possuem quatro ministérios na Esplanada dos Ministérios. Na reunião, os responsáveis tiveram que ouvir discursos inflamados de governadores – alguns que não são filiados aos partidos da federação – contra o governo federal, exigindo o rompimento.
Progressistas e União Brasil acreditam que a saída do governo Lula deverá acontecer em até dois meses, com a homologação da federação pelo TSE.
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Os partidos ainda precisam se confrontar internamente em relação à cúpula ou não dos cargos no governo federal.
A movimentação exerce pressão sobre os ministros e o presidente da Caixa. A avaliação indica que isso recai principalmente sobre aqueles que são filiados aos partidos, como o ministro do Turismo Celso Sabino (União-PA) e o do Esporte André Fufuca (PP-MA). Ambos são, inclusive, deputados federais.
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A situação se distingue daqueles mais técnicos, não filiados e ligados ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). São citados Waldez Goés, da Integração Nacional, e Frederico de Siqueira, das Comunicações.
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), fez um dos sinais mais evidentes de rompimento com o governo Lula. “Nós iremos nos desligar desse governo o mais rápido possível, pode ter certeza de que não vai demorar. Apenas 5% querem permanecer”, declarou.
Ele criticou diretamente a presença de ministros indicados pelo partido: “Se dependesse de mim, o Fufuca não teria nem entrado”. André Fufuca foi nomeado ministro do Esporte por Lula em 13 de setembro de 2023, como parte da reforma ministerial que buscava ampliar o apoio do centrão ao governo.
A saída de Ciro indica uma reorganização estratégica da direita institucional, ainda mais com o fortalecimento da União Progressista.
A aliança surge como a maior força partidária do país, com a maior representação na Câmara, o maior número de prefeitos e acesso às maiores parcelas de recursos públicos para campanhas e despesas partidárias.
Antes do evento, lideranças das duas entidades deram sua aprovação, em reuniões distintas, do estatuto da federação – documento que norteará sua atuação política e administrativa.
A aliança federativa deve ocupar um papel central nas articulações para 2026, com figuras como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) ganhando destaque nas discussões sobre uma candidatura de centro-direita. Além disso, o União Brasil conta com um governador com potencial para ser candidato à presidência: Ronaldo Caiado (GO).
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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