Ministro otimista com aporte alemão no Fundo Florestal Global – Lula mira US$ 125 bilhões

Ministro da Fazenda vê otimismo em aporte alemão ao Fundo Florestal Global. Chanceler Merz sinaliza contribuição, enquanto fundo já conta com valores de Noruega, França e Indonésia

10/11/2025 15:03

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Fazenda, em entrevista à CNN Brasil na segunda-feira, 10 de novembro de 2025, expressou otimismo em relação a um aporte da Alemanha ao Fundo Florestal Global. O chanceler alemão, Friedrich Merz, indicou que o país europeu fará uma contribuição, embora os valores e o prazo exato ainda não tenham sido definidos.

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O ministro classificou a quantia como “considerável”.

Metas e Expectativas Financeiras

A meta inicial do governo, liderado pelo PT, era angariar US$ 10 bilhões durante a Conferência das Partes (COP) até o final de 2026. No entanto, o ministro acredita que o Brasil poderá “se surpreender” e ambicionar um valor superior, considerando o apoio já manifestado por países como Países Baixos, Emirados Árabes e China.

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Contribuições Confirmadas e em Análise

O Fundo Florestal Global já recebeu contribuições de diversos países. A Noruega destinou US$ 3 bilhões para os próximos 10 anos, sujeitos a “critérios específicos”. A França contribuiu com US$ 577 milhões até 2030, dependendo de “determinadas circunstâncias”.

Além disso, a Indonésia disponibilizou US$ 1 bilhão e Portugal, US$ 1 milhão.

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Condições e Valores Totais

Esses valores somam-se ao US$ 1 bilhão já aportado pelo Brasil, totalizando US$ 5,578 bilhões no fundo. Contudo, cerca de 64% do total (US$ 3,577 bilhões) está condicionado a “critérios específicos” ou “determinadas circunstâncias”, detalhes ainda não divulgados pelo governo brasileiro.

Metas de Longo Prazo

O Ministério da Fazenda estabeleceu duas metas para o Fundo Florestal Global: uma de curto prazo, até o final de 2026, e outra de longo prazo, de R$ 25 bilhões, para viabilizar o fundo florestal, um projeto do governo Lula. O objetivo final é que o fundo alcance US$ 125 bilhões, com uma proporção de 20% em recursos públicos e 80% em capital privado.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.