Ministro Moraes esclarece reuniões com Banco Central sobre Lei Magnitsky! 🚨 Reuniões de 30/07/2026 envolveram Galípolo e autoridades financeiras. Reagindo a rumores e contratação de advogada, Moraes detalha o foco na manutenção do sistema financeiro
Em nota divulgada na terça-feira, 23 de dezembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, esclareceu que suas reuniões foram focadas exclusivamente nas consequências da aplicação da Lei Magnitsky. As conversas envolveram o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e representantes de instituições financeiras.
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O ministro detalhou que os encontros, que ocorreram em 30 de julho de 2025, abordaram a manutenção de operações financeiras básicas, como movimentação bancária, contas correntes e o uso de cartões de crédito e débito, em face da sanção internacional.
Moraes informou que participaram das reuniões o presidente do Banco do Brasil, a presidente do Banco Itaú, Tarciana Medeiros, o presidente e o vice-presidente jurídico do Banco Itaú, Milton Maluhy Filho e Álvaro F. Rizzi Rodrigues, respectivamente.
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Além disso, o ministro esteve presente em reuniões conjuntas com os presidentes da CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), da Febraban e do BTG, e vice-presidentes do Bradesco e Itaú.
O esclarecimento veio em resposta a rumores que circulavam em Brasília e no mercado financeiro, envolvendo uma possível pressão do ministro do STF sobre o Banco Central, durante o processo que levou à liquidação do Banco de Brasília (BRB). O Banco Central, liderado por Gabriel Galípolo, negou veementemente qualquer interferência.
A controvérsia também se intensificou com a contratação da advogada Viviane Barci, esposa de Moraes, pelo Banco Master. Os honorários, que somariam R$ 129 milhões, geraram questionamentos sobre a prestação de serviços e o cumprimento do acordo.
O caso destaca uma particularidade do sistema político brasileiro, onde o contato entre ministros do STF e autoridades do Banco Central é comum. Em comparação, nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, não tem contato direto com o Judiciário.
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.