Reuniões do Banco Central com Ministro Moraes e a Lei Magnitsky
Em 23 de dezembro de 2025, o Banco Central confirmou que manteve reuniões com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em nota, a autoridade monetária explicou que os encontros foram para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky.
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O ministro Moraes sofreu sanções dos Estados Unidos em 12 de dezembro. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tem se reunido com Moraes diversas vezes nos últimos meses. A autarquia não mencionou o caso envolvendo o Banco Master.
Honorários de Advogada e Rumores de Pressão
A advogada Viviane Barci, esposa de Moraes, foi contratada pelo Banco Central com honorários de R$ 3,6 milhões por mês, por 36 meses, totalizando aproximadamente R$ 129 milhões. Essas informações foram divulgadas pela jornalista Malu Gaspar, de O Globo.
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O contrato entre Viviane Barci e o Master nunca foi divulgado na íntegra. Tampouco se sabe quanto do acordo foi honrado, quais serviços foram prestados ou quantos pagamentos foram feitos.
Relatos de Conversas e Negações
Gabriel Galípolo tem negado veementemente a quem o indaga sobre ter sofrido pressão de Moraes. Ele afirma que os contatos são amistosos e que não há nenhuma relação entre eles.
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O ministro Moraes estava preocupado com a imposição dos Estados Unidos a ele de medidas com base na Lei Magnitsky, que o impediria de fazer operações financeiras nos EUA ou em bancos brasileiros com operações no norte americano.
Contexto e Negações
O caso das conversas entre Galípolo e Moraes revela um traço comum nos Poderes da República no Brasil, onde ministros do Supremo Tribunal Federal frequentemente falam com o presidente do Banco Central. Em outros países, esse tipo de contato é incomum.
Gabriel Galípolo tem negado veementemente a todos que o abordam sobre a veracidade dessa narrativa a respeito de ter sofrido pressão por parte de Moraes. Ele afirma que os contatos são amistosos.
