Oruam: Rapper Revoga Prisão Preventiva com Argumentos Fundamentais
O rapper Oruam (artisticamente conhecido como Mauro Davi dos Santos Nepomuceno) teve sua prisão preventiva revogada por decisão liminar do ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A medida foi precedida de um pedido de liberdade, com a determinação de que a custódia cautelar, considerada exceção, foi imposta com base em fundamentos insuficientes.
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A decisão do STJ enfatiza que a prisão preventiva só é justificável quando comprovada a real necessidade de garantir a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, conforme o artigo 312 do Código de Processo Penal. A argumentação central reside na falta de provas concretas e contemporâneas que sustentem a necessidade da medida, desconstruindo os argumentos utilizados para justificar a prisão.
A defesa de Oruam apresentou elementos cruciais para a revogação, destacando a ausência de provas robustas que confirmassem a autoria do crime, a primariedade do artista e suas condições pessoais favoráveis, incluindo o exercício de uma profissão lícita e residência fixa. A defesa se comprometeu a apresentar provas de sua inocência durante o processo.
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O caso envolve acusações de tentativa de homicídio qualificado, decorrentes de incidentes em que Oruam e outros indivíduos arremessaram pedras contra policiais durante a execução de um mandado de busca e apreensão no Rio de Janeiro. A defesa argumenta que as alegações utilizadas para justificar a prisão são contrárias à jurisprudência e à realidade do caso.
