Ministro Dias Toffoli prorroga liminar que mantém o Rio de Janeiro no Regime de Recuperação Fiscal até junho de 2026, garantindo estabilidade financeira ao estado
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por mais seis meses a liminar que mantém o estado do Rio de Janeiro no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Com essa medida, as sanções impostas pela União permanecem suspensas até junho de 2026, permitindo que o estado migre para o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
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Toffoli também estabeleceu que, ao definir os valores a serem pagos em 2026, devem ser levadas em conta as parcelas não quitadas em 2024 e 2025, além dos R$ 4,9 bilhões já pagos em 2023. O total será atualizado pelo IPCA, sem a aplicação de multas.
Segundo o ministro, a prorrogação é de caráter excepcional e temporário. Em sua decisão, Toffoli considerou o período de transição criado pela lei que instituiu o Propag e a necessidade de análise, pelo Congresso, dos vetos presidenciais ao texto.
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Ele destacou que o cenário atual requer ajustes administrativos e decisões políticas que assegurem segurança jurídica aos entes federativos.
A decisão também levou em conta o risco de impactos na prestação de serviços públicos e na execução de políticas essenciais, caso as penalidades do regime anterior fossem restabelecidas imediatamente. Para Toffoli, a suspensão provisória das sanções ajuda a manter o equilíbrio federativo e abre caminho para uma solução negociada entre o Rio de Janeiro e a União.
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.