O advogado Matheus Milanez, que representa o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), argumentou sobre o uso irregular da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) pelo réu.
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A declaração ocorreu durante a sustentação da argumentação na sessão do Supremo Tribunal Federal, que retomou, nesta quarta-feira (3), o processo do plano de golpe após as eleições de 2022.
O advogado recebeu uma apresentação de slides que demonstra a declaração de uma testemunha, o coordenador de relações institucionais e comunicação social da Abin, que relata mais de 30 anos de experiência profissional.
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A testemunha declarou que, desde 2014, a Agência Brasileira de Inteligência, por meio do Centro de Pesquisa e Segurança de Comunicações, conduziu atividades conjuntas com o Tribunal Superior Eleitoral, os tribunais e regionais eleitorais do país.
Milanez ainda disse justificou a impossibilidade de uma suposta infiltração de agentes, por se tratar de uma “técnica de alto risco”.
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O interlocutor era um agente da Abin com mais de três décadas de experiência. E contra o que a PGR apresentou? “Nada”, afirmou o advogado.
Segundo a PGR, Heleno teve atuação direta na elaboração do plano que visava manter Bolsonaro no poder.
Ele é acusado de auxiliar o ex-presidente na elaboração e divulgação de mensagens que questionavam a segurança das urnas eletrônicas.
O MPF afirma que Heleno tinha total ciência e controle das ações da denominada “Abin paralela”, empregada para vigilâncias ilegais em apoio aos interesses de Bolsonaro. Evidências recuperadas demonstram que ele aconselhava Bolsonaro a infringir decisões do STF.
Quem são os membros do núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus.
5 argumentos que se repetem nas alegações finais dos réus do núcleo 1
Fonte por: CNN Brasil