Ministro Boulos Declara: Crime Organizado Está em Faria Lima

Ministro Boulos promove homenagem às vítimas da operação em Penha. Guilherme Boulos realiza minuto de silêncio em sua posse, com Lula e Macedo presentes. Ministro critica crime organizado e busca foco em áreas financeiras

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(Imagem de reprodução da internet).

Ministro Boulos Promove Silêncio em Homenagem às Vítimas da Operação em Penha

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República (Psol-SP), Guilherme Boulos, conduziu um minuto de silêncio em memória das vítimas da operação policial ocorrida no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. A homenagem foi realizada durante sua posse na pasta, que ocorreu nesta quarta-feira, 29 de outubro de 2025.

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O evento contou com a presença do presidente (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, e do ex-chefe da pasta, Márcio Macedo.

Declarações do Ministro Sobre o Crime Organizado

Após a homenagem, Boulos enfatizou que a liderança do crime organizado não se encontra em comunidades vulneráveis. “Tenho orgulho de fazer parte do governo que sabe que a cabeça do crime organizado neste país não está no Barraco […] Há lavagem de dinheiro lá na Faria Lima”, declarou o ministro, indicando que a investigação deve se concentrar em áreas financeiras de alto poder.

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Essa declaração reflete uma estratégia do governo para direcionar a atenção para as raízes do crime.

Posse e Interlocução com Movimentos Sociais

Guilherme Boulos assumiu a chefia da Secretaria Geral da Presidência em substituição ao (PT), marcando o terceiro mandato consecutivo do presidente Lula. A nomeação representa um esforço do governo para fortalecer a comunicação com os movimentos sociais.

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Boulos tem como principal objetivo a interlocução entre o governo e esses grupos, buscando ampliar a adesão às políticas sociais do governo.

Contexto e Desafios da Interlocução

A nomeação de Boulos surge em um momento em que o governo tem enfrentado críticas por parte dos movimentos sociais. Há uma avaliação interna no Planalto de que a mobilização desses grupos em torno das pautas da esquerda ainda não atingiu o nível necessário para garantir a efetividade dos programas sociais.

Um episódio recente, como a baixa adesão em um ato do Dia do Trabalhador em São Paulo, evidenciou essa insatisfação.

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.

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