Ministra vota pela revogação da condenação de Adriana Villela

A arquiteta é acusada pela morte de seus pais em 2009, em Brasília.

05/08/2025 16:50

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Ministra vota pela revogação da condenação de Adriana Villela
(Imagem de reprodução da internet).

O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça, votou nesta terça-feira pela anulação da condenação da arquiteta Adriana Villela a 61 anos de prisão no caso que ficou conhecido como “Crime da 113 Sul”, em Brasília.

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Apesar da manifestação, o julgamento foi suspenso por meio de pedido de vista do ministro Og Fernandes e não possui data para ser retomado.

Em Brasília, no apartamento localizado na quadra 113 da Asa Sul, o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, sua esposa, Maria Carvalho Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, foram assassinados.

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Após a investigação, Adriana Villela, filha do casal, foi acusada de ser a mandante do crime, que, segundo o processo, foi executado por um ex-porteiro do prédio, seu sobrinho e outro comparsa.

O voto de Sebastião Reis foi proferido no julgamento em que a Sexta Turma do STJ analisa um pedido da defesa da arquiteta buscando anular a condenação e outro pedido do Ministério Público para que a prisão de Adriana seja determinada sem demora.

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Ao julgar a questão, o ministro decidiu que a condenação deveria ser anulada devido à falta de acesso da defesa aos depoimentos extrajudiciais dos réus que imputaram a Adriana a autoria do assassinato. “O acesso às provas pela defesa, antes da apreciação do processo, é condição para assegurar o contraditório e a ampla defesa, permitindo a sua instrumentalização de forma eficaz”, declarou o ministro.

Até o momento, o resultado do julgamento está empatado em 1 a 1. Em março deste ano, o ministro Rogério Schietti, relator do processo, votou pela prisão imediata de Adriana Villela. Em seguida, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Sebastião Reis, que proferiu sua manifestação na sessão de hoje.

Em 2019, Adriana Vilela recebeu condenação a 61 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Brasília. A acusada mantém-se em liberdade após a sentença.

Fonte por: Carta Capital

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