Ministra Gilmar Mendes defende a utilização de câmeras e critica execuções realizadas por policiais no estado de São Paulo
O ministro do STF declara que mortes revelam falhas na segurança e que a Justiça deve seguir as leis.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes declarou no sábado (12.jul.2025) que as mortes de dois jovens em ações da Polícia Militar de São Paulo indicam a necessidade urgente de revisão das políticas de segurança pública no país. Em publicação em seu perfil no X, ele defendeu o uso de câmeras corporais por agentes e afirmou que “nenhuma suspeita autoriza execuções sumárias”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ministro mencionava o falecimento de Guilherme Dias, de 26 anos, vítima de disparo acidental ao retornar do trabalho em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, e o assassinato de outro jovem, de 24 anos, já detido, durante operação na favela de Paraisópolis.
A Constituição Federal de 1988 não permite desvios punitivos. A Justiça só pode ser exercida com base em provas e processos regulares.
Leia também:

O café brasileiro representa 33% do consumo nos Estados Unidos, afirma o presidente do Cecafé

Suspeito detido por transportar 400 kg de maconha no meio de remessa de produtos de carne

Tom Holland compartilha informações sobre ‘Homem-Aranha 4’ e antecipa conteúdo de filme
Gilmar Mendes complementou que as imagens de câmeras corporais que registraram a ocorrência em Paraisópolis evidenciam a relevância desses dispositivos como instrumentos de controle, transparência e proteção – tanto para os agentes públicos quanto para os cidadãos.
O governo não pode utilizar os mesmos métodos daqueles que pretende combater. Segurança pública se constrói com inteligência e respeito à legalidade.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
As afirmações intensificam o debate acerca da política de segurança e do emprego da força por parte das polícias estaduais. O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem revisado a utilização de câmeras corporais, uma ação que suscita críticas de especialistas em direitos humanos.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.