Ministra Gilmar Mendes defende a utilização de câmeras e critica execuções realizadas por policiais no estado de São Paulo

O ministro do STF declara que mortes revelam falhas na segurança e que a Justiça deve seguir as leis.

13/07/2025 19:15

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Ministro Edson Fachin, durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). | Sérgio Lima/Poder360 14.mai.2025
Ministro Edson Fachin, durante sessão do Supremo Tribunal Federa...

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes declarou no sábado (12.jul.2025) que as mortes de dois jovens em ações da Polícia Militar de São Paulo indicam a necessidade urgente de revisão das políticas de segurança pública no país. Em publicação em seu perfil no X, ele defendeu o uso de câmeras corporais por agentes e afirmou que “nenhuma suspeita autoriza execuções sumárias”.

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O ministro mencionava o falecimento de Guilherme Dias, de 26 anos, vítima de disparo acidental ao retornar do trabalho em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, e o assassinato de outro jovem, de 24 anos, já detido, durante operação na favela de Paraisópolis.

A Constituição Federal de 1988 não permite desvios punitivos. A Justiça só pode ser exercida com base em provas e processos regulares.

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Gilmar Mendes complementou que as imagens de câmeras corporais que registraram a ocorrência em Paraisópolis evidenciam a relevância desses dispositivos como instrumentos de controle, transparência e proteção – tanto para os agentes públicos quanto para os cidadãos.

O governo não pode utilizar os mesmos métodos daqueles que pretende combater. Segurança pública se constrói com inteligência e respeito à legalidade.

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As afirmações intensificam o debate acerca da política de segurança e do emprego da força por parte das polícias estaduais. O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem revisado a utilização de câmeras corporais, uma ação que suscita críticas de especialistas em direitos humanos.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.