Ministério Público investiga morte de homem por militar

O policial Guilherme Dias foi vítima de tiro acidental durante seu deslocamento para o ponto de ônibus em Parelheiros (SP); o agente foi afastado e resp…

09/07/2025 19:43

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Ministério Público investiga morte de homem por militar
(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério dos Direitos Humanos divulgou uma nota nesta quarta-feira (9.jul.2025) exigindo uma apuração “rigorosa” acerca do falecimento de Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos. O jovem foi assassinado por militar da Polícia Militar em Parelheiros, região sul de São Paulo, na sexta-feira (4.jul).

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A nota informou o pesar do ministério pelo falecimento do profissional e defendeu a necessidade de revisar as políticas de segurança pública. O agente foi afastado e responderá em liberdade.

O grave incidente com Guilherme Dias é um alerta urgente para que revisemos as políticas de segurança pública e o papel das forças policiais no enfrentamento da violência. É imprescindível que a atuação policial seja marcada pelo respeito inegociável aos direitos humanos.

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Compreenda a situação.

A Polícia Civil informou que a vítima estava saindo do trabalho e não participava da tentativa de assalto que motivou o disparo do agente.

O policial estava trafegando pela Estrada Ecoturística de Parelheiros quando foi abordado por indivíduos armados, que tentaram roubar a motocicleta. Ele respondeu ao assalto com disparos contra os suspeitos.

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Logo em seguida, ao observar Guilherme se aproximar do local, o policial militar efetuou um novo disparo, considerando-o um dos criminosos. O tiro atingiu a cabeça do jovem, que faleceu no local.

As imagens fornecidas por colegas de trabalho e os registros do ponto eletrônico indicam que Guilherme finalizou o expediente às 22h28, aproximadamente 7 minutos antes do registro do disparo às 22h35.

Foram localizados na cena um portafolho, um aparelho celular, uma lancheira, um livro, talheres, artigos de higiene pessoal e medicamentos. Não constataram-se armas.

A Polícia Civil declarou que, segundo as evidências, o jovem seguia em direção à parada de ônibus quando foi identificado erroneamente como um dos suspeitos. O policial foi indiciado por homicídio culposo, pois não houve intenção de matar.

Fonte por: Poder 360

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.