Ministério Público Federal pede investigação sobre morte de jovem negro causada por militar em São Paulo
Guilherme Dias Santos Ferreira, com 26 anos, sofreu uma lesão na cabeça após ser confundido com assaltantes.

O MDHC se manifestou nesta quarta-feira (9) em relação à morte de Guilherme Dias Santos Ferreira, jovem marceneiro negro de 26 anos, que faleceu por um erro de execução de um militar da Polícia Militar no bairro de Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo.
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O Ministério declarou que se constatou novamente a vida de um jovem negro ser interrompida pela violência, um cenário dolorosamente comum em nossa sociedade.
O caso é ainda mais grave, considerando a morte causada por um agente de segurança pública. O Ministério exige que a apuração seja rigorosa, rápida e transparente.
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O MDHC reforçou a imprescindibilidade de promover uma formação contínua em direitos humanos nos órgãos policiais, assegurando a aplicação prática dessas diretrizes nos procedimentos operacionais.
A formação desses agentes deve incluir uma educação antirracista e que combata o racismo institucional, ainda presente em atos violentos e discriminatórios, conforme o MDHC.
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A decisão judicial para Guilherme Dias e sua família representa um passo essencial na construção de uma sociedade mais justa, na qual a cor da pele não determine o risco de morte e a dignidade humana seja o nosso principal valor.
A CNN solicitou esclarecimentos à SSP (Secretaria de Segurança Pública), porém ainda não obteve resposta.
Revisar o ocorrido.
Guilherme Dias Santos Ferreira, com 26 anos, sofreu uma lesão na cabeça após o policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida reagir a um assalto e confundir o indivíduo com a vítima. Ele era casado e exercia a profissão de marceneiro.
Conforme relatou sua esposa, Stephanie dos Santos Ferreira Dias, o jovem era uma pessoa dedicada à família, à igreja e ao trabalho.
Quando sofreu o impacto, Guilherme transportava uma bolsa contendo um livro, medicamentos, produtos de higiene pessoal e uma marmita. Ele também possuía carteira, celular e chaves.
Um vídeo de câmera de segurança, obtido pela CNN, registra a ação do policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, em Parelheiros (SP), que resultou na morte de Guilherme.
O policial realizou disparos para repelir um grupo de suspeitos em motocicletas que se aproximaram com a intenção de cometer um assalto. Posteriormente, o agente da Polícia Militar atirou contra Gabriel, que se aproximava do local.
A ausência de arma de fogo, os objetos apreendidos com Guilherme, o expediente registrado como término de seu trabalho e a inexistência de antecedentes criminais indicam que ele não participou do crime. Portanto, os disparos realizados por Fábio não se enquadram como legítima defesa.
O policial, detido em flagrante após o falecimento, arroubou fiança no valor de R$6.500 e foi solto.
Em projeto-piloto, indivíduos presos com mandado são levados diretamente à prisão.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.