O MTE considerou que a fadiga pode ter influenciado o acidente envolvendo o voo 2283 da Voepass/Passaredo, que ocorreu em 9 de agosto de 2024 e resultou na morte de 62 passageiros.
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A inspeção da Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo examinou as escalas do comandante e do copiloto, desde maio do ano anterior, incluindo registros de hospedagem em hotéis, e constatou que a empresa diminuiu o período de descanso da tripulação em contrariedade à Lei dos Aeronautas e à convenção coletiva.
O relatório indica que as longas jornadas exercidas afetaram a capacidade de concentração e o tempo de reação dos trabalhadores, o que, em conjunto com outros elementos, pode ter contribuído para a queda da aeronave.
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A fiscalização identificou a ausência de controle adequado das horas trabalhadas, o não cumprimento de limites legais de jornada e a falta de observância dos períodos mínimos de descanso.
A empresa recebeu dez notificações de autuação e pode estar sujeita a multas no valor de aproximadamente R$ 730 mil. Além disso, foi notificada por não ter recolhido mais de R$ 1 milhão em FGTS de seus funcionários.
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O documento ainda menciona pesquisas científicas que indicam ações para diminuir o risco de fadiga e prevenir novos acidentes aéreos.
Fonte por: CNN Brasil
