O diplomata Celso Amorim, Assessor Especial da Presidência para Assuntos Internacionais, declarou acompanhar com “preocupação” o movimento de navios de guerra dos Estados Unidos na região do Caribe, próximo à Venezuela. As afirmações ocorreram nesta quarta-feira 20 durante uma audiência na Câmara dos Deputados.
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Na terça-feira, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que a gestão Donald Trump se prepara para “utilizar toda sua força” para impedir o “fluxo de drogas em direção ao País”, após ser questionada sobre o envio de três navios com 4.000 soldados para as águas do Caribe. A operação militar acontece em meio à pressão sobre cartéis, o tráfico de fentanil e outras drogas ilícitas aos Estados Unidos.
“Acredito que a não intervenção é fundamental”, frisou o ex-chanceler após ser questionado sobre o tema. “Quando houve as eleições, tivemos dúvidas, evitamos cumprimento, mas mantivemos a relação, que é de Estado a Estado. Ter boas relações não é uma escolha, e sim uma imposição da geografia”.
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Amorim destacou, ao se pronunciar perante a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, que a posição do governo brasileiro é de oposição a qualquer interferência nos assuntos internos da Venezuela.
Preocupa a presença de barcos de guerra muito próximos da costa da Venezuela e o risco, sobretudo com as declarações de que ele pode ser a força total dentro dessa mistura da questão do combate ao crime organizado que deve ser combatido, mas com a cooperação dos países e não com intervenções unilaterais, concluiu.
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Fonte por: Carta Capital