Ministério da Saúde e Universidade Oxford Unem Parceria para Desenvolvimento de Vacinas contra o Câncer
O Ministério da Saúde formalizou uma parceria estratégica com a Universidade Oxford, visando o desenvolvimento de vacinas inovadoras para a prevenção do câncer. A iniciativa busca acelerar a criação de terapias imunológicas, expandir o acesso equitativo a essas tecnologias e fortalecer a capacidade científica e tecnológica dos dois países, especialmente no que tange ao uso de RNAm e inteligência artificial na pesquisa científica.
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A assinatura da Carta de Intenções entre o Ministério da Saúde e o Centro de Imuno oncologia da Universidade Oxford contou com a presença de representantes do CNPEM, da Fiocruz e de importantes hospitais brasileiros. Instituições como o Inca (Instituto Nacional de Câncer) serão convidadas a participar das próximas fases do projeto.
A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, Fernanda De Negri, destacou que essa colaboração, impulsionada pelo Ministério da Saúde, representa uma oportunidade crucial para que instituições de pesquisa, hospitais de excelência e empresas brasileiras se envolvam desde o início nos estudos sobre vacinas contra o câncer. A parceria visa posicionar o Brasil de forma vantajosa, considerando o potencial mercado dessas vacinas.
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A iniciativa se baseia em três eixos estratégicos: a exploração de descobertas científicas em imunologia e oncologia, o uso de inteligências artificiais para o desenvolvimento de vacinas personalizadas contra o câncer e a criação de um acelerador de ensaios clínicos binacional. Os próximos passos incluem uma missão técnica a laboratórios e hospitais brasileiros, além da formação de um comitê gestor bilateral.
Adicionalmente, o Ministério da Saúde formalizou um acordo estratégico com o Reino Unido no início de dezembro, com foco no fortalecimento das políticas de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) e na definição de modelos de acesso a tratamentos inovadores no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Essa parceria reforça o compromisso do governo federal com a incorporação responsável de tecnologias no SUS e com o fortalecimento das capacidades técnicas e institucionais para enfrentar desafios futuros em saúde pública.
