O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira (26) que o governo federal implementará diversas ações para expandir o Programa Nacional de Triagem Neonatal, ampliando também a realização do chamado “teste do pezinho”. O incremento no orçamento para o programa foi de 30% e a medida deve diminuir pela metade o tempo de entrega dos resultados.
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O Governo Federal anunciou a ampliação do Programa Nacional de Triagem Neonatal, conhecido como “teste do pezinho”. A medida, divulgada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prevê um aumento de 30% na verba do programa, que passará de R$ 100 milhões para R$ 130 milhões. O objetivo é expandir o número de doenças detectadas pelo exame, das atuais seis para até 50.
A expansão ocorrerá de maneira gradual, em linha com a legislação de 2021 que define o prazo de conclusão para 2026. O ministro Padilha afirmou que a criação de centros regionais facilitará o acesso para estados com menor número de nascimentos, possibilitando que se unam para conduzir os testes em maior escala e com maior eficiência.
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O Teste do Pezinho é um exame essencial executado entre o terceiro e o quinto dia de vida do recém-nascido. A inclusão de um maior número de doenças detectadas busca possibilitar o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, assegurando mais saúde e qualidade de vida para as crianças. “Estamos estruturando toda a base necessária para viabilizar a ampliação do teste do pezinho de forma rápida e eficaz. A criação dos centros regionais permitirá que estados com menor população, que enfrentam maiores dificuldades de escala e logística, possam se associar a esses centros, garantindo acesso ao exame com mais qualidade e agilidade”, declarou Padilha.
R$ 15,2 milhões adicionais são destinados ao avanço na logística por meio de contrato direto com os Correios, abrangendo o interior do país e regiões remotas. Com este investimento, o Ministério da Saúde assegurará o transporte das amostras nas cidades brasileiras. Além da abrangência, a parceria poderá diminuir em metade o tempo médio de entrega dos diagnósticos, reduzindo-o para até cinco dias. A portaria também estabelece a centralização dos laboratórios, o que possibilitará a redução dos custos na aquisição de insumos, manutenção de equipamentos e a realização dos exames.
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Adicionalmente, estamos lançando duas novas estratégias: a criação de cinco centros macro regionais de referência, estruturados para atender diversos estados, assegurando maior escala, agilidade e qualidade nos testes, e a parceria com os Correios, visando acelerar o envio das amostras. as coletas realizadas nos municípios chegarão mais rapidamente aos laboratórios. Isso reduz o tempo de resposta e aprimora o atendimento, ressaltou Padilha.
Com informações de Danúbia Braga.
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan