Ministério da Justiça altera a exigência etária para o uso da plataforma Instagram, definindo-a como 16 anos

A classificação do aplicativo era destinada a usuários com idade superior a 14 anos.

11/06/2025 14:23

1 min de leitura

Ministério da Justiça altera a exigência etária para o uso da plataforma Instagram, definindo-a como 16 anos
(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério da Justiça divulgou, na quarta-feira (11), uma modificação da classificação indicativa do Instagram , que agora desaconselha o uso por menores de 16 anos. Anteriormente, a recomendação era para maiores de 14 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo o ministério, foi conduzida uma análise que evidenciou que os conteúdos da plataforma necessitam de alteração da classificação indicativa. Entre os pontos avaliados, foram considerados:

A decisão da pasta, que já foi oficializada no Diário Oficial da União nesta manhã, indica ainda que a mudança “preserva tanto a liberdade de expressão, como a proteção de crianças e adolescentes, quanto a exibição de conteúdos inadequados ao seu desenvolvimento psíquico”.

Leia também:

Com a modificação, o Instagram pode ter que:

É importante ressaltar que a decisão do Ministério Público não impede, legalmente, o emprego do aplicativo por adolescentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Classificação das outras redes

Atualmente, apenas o Facebook possui classificação indicativa para maiores de 16 anos no Brasil. O TikTok é indicado para maiores de 14, enquanto o X é para maiores de 18 anos.

O Instagram informou à CNN que oferece, no aplicativo, mecanismos para garantir o uso seguro da plataforma por adolescentes, além de que o Ministério da Justiça está reavaliando o processo de classificação indicativa.

Leia a anotação na íntegra:

Trabalhamos há mais de uma década com ferramentas e recursos para proteger adolescentes e apoiar suas famílias, e limitamos a recomendação de conteúdos sensíveis a adolescentes no Instagram. No ano passado, lançamos a Conta de Adolescente com recursos integrados para assegurar que os jovens tenham experiências seguras em nossa plataforma. A metodologia Classind não considera nenhuma medida de proteção que as plataformas oferecem e o Ministério da Justiça está reavaliando o processo de classificação indicativa por meio de uma consulta pública, na qual estamos comprometidos em participar ativamente.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.