O estado de Minas Gerais teve, na tarde de terça-feira (26), o sexto trepamento sísmico durante o mês de agosto. Conforme a RSBR (Rede Sismográfica Brasileira), o choque tectônico de magnitude 2.3 na escala Richter ocorreu às 14h13 e seu ponto de origem foi próximo à cidade de Frutal (MG).
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O terremoto foi detectado pelas estações da RSBR e avaliado pelo Centro de Sismologia da USP. A instituição ainda comunicou que não houve relatos de que o abalo tenha sido percebido pela população.
O incidente em Frutal é o mais recente entre os seis fenômenos que ocorreram em agosto. Segundo as informações analisadas, trata-se do quarto dia consecutivo com registro de abalos no estado de Minas Gerais.
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O sismólogo do Centro de Sismologia da USP e da RSBR, Bruno Collaço, declarou que tremores de terra em Minas Gerais não são incomuns. “É o estado com o maior número de abalos sísmicos registrados”, explicou o especialista. Os tremores naturais, na sua maioria, se devem às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre.
Compreenda a Escala de Richter
O Serviço Geológico dos EUA afirma que os cientistas empregam a “escala de magnitude de momento” para classificar a força e o tamanho dos tremores de maneira mais precisa do que a “escala Richter”, que é amplamente utilizada.
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Esta escala de magnitude de momento é baseada no momento sísmico do terremoto, que explica o quanto a crosta terrestre se desloca, o tamanho da área ao longo da fissura da crosta e a força necessária para superar o atrito naquele local, juntamente com as ondas sísmicas que a mudança cria.
A determinação da magnitude de um terremoto.
A magnitude de um terremoto é medida através da Escala Mercalli Modificada, conhecida como MMI.
Ele determina a intensidade do tremor de um terremoto em áreas específicas próximas ao seu epicentro — o ponto na superfície terrestre diretamente acima do foco subterrâneo do terremoto.
A escala MMI emprega números romanos para definir a magnitude de um terremoto considerando as avaliações de danos e os relatos de testemunhas.
É importante considerar a intensidade, pois o terreno, a profundidade, a localização e diversos outros fatores exercem um papel significativo na devastação que um terremoto pode causar.
Sob a supervisão de Carolina Figueiredo
Fonte por: CNN Brasil
