Milton Hatoum foi nomeado membro honorário da Academia Brasileira de Letras

O autor assumirá o banco n.º 6 da instituição, posição aberta com o falecimento do jornalista Cícero Sandroni.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Academia Brasileira de Letras (ABL) nomeou o escritor Milton Hatoum, 72 anos, para a cadeira n.º 6 da instituição.

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Eleito com 33 votos de um total de 34 possíveis, em disputa que teve outros cinco candidatos, o mais recente imortal da ABL irá ocupar a vaga deixada pelo jornalista Cícero Sandroni em 17 de junho do ano em curso.

Hatoum é romancista, contista, ensaísta, tradutor e professor universitário, e nasceu em 19 de agosto de 1952, em Manaus, capital do Amazonas.

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Ele cursou arquitetura na Universidade de São Paulo (USP) e iniciou sua trajetória na ficção com “Relato de um Certo Oriente” (1989), seu primeiro romance que lhe rendeu o Prêmio Jabuti no mesmo ano.

Seu segundo romance, “Dois Irmãos” (2000), obteve adaptações para o teatro e uma minissérie da TV Globo.

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Com “Cinzas do Norte” (2005), ele conquistou novamente o prêmio Jabuti e foi eleito Livro do Ano pelo evento, além dos prêmios Bravo!, APCA e Portugal Telecom.

“Órfãos do Eldorado” (2008) recebeu adaptação para o cinema.

Adicionalmente, sua lista de obras de sucesso inclui “A noite da espera” e “Pontos de fuga”, além de coletâneas de contos e crônicas, como “A cidade ilhada” e “Um solitário espreita”.

Milton Hatoum também é reconhecido por seu trabalho como tradutor e já recebeu homenagens como a medalha da Ordem do Mérito Cultural (2008), o título de Oficial da Ordem des Arts et des Lettres do governo francês (2017) e o Prêmio Juca Pato/Intelectual do Ano (2018).

A obra ainda está em atividade, com o último volume de sua trilogia, intitulado “Dança de enganos”, sendo lançado em outubro deste ano pela Companhia das Letras.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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