Um militar da Polícia Militar matou por engano Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, na noite de quarta-feira (4.jul.2025), em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. A vítima, auxiliar de produção, não tinha ligação com a tentativa de assalto que motivou o disparo do agente.
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Conforme registro do boletim de ocorrência, o policial militar estava trafegando em motocicleta pela Estrada Ecoturística de Parelheiros quando foi abordado por indivíduos armados, que tentaram roubar o veículo. Ele respondeu com disparos contra os suspeitos. Em seguida, ao observar Guilherme se aproximar do local, o PM efetuou novos disparos, considerando-o um dos criminosos. O tiro atingiu a cabeça do jovem negro, resultando em sua morte no local. As informações são do portal g1.
As imagens fornecidas por colegas de trabalho e os registros do ponto eletrônico indicam que Guilherme finalizou o expediente às 22h28, aproximadamente 7 minutos antes do registro do disparo, que ocorreu às 22h35.
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Foram localizados na vítima carteira, celular, marmita, livro, talheres, itens de higiene e medicamentos. Não constataram-se armas.
Inicialmente, Guilherme foi registrado como “envolvido” no boletim de ocorrência. Posteriormente, após a manifestação de amigos e familiares, passou a ser considerado “vítima”.
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O jovem seguia em direção à parada de ônibus quando foi identificado como suspeito e o policial foi indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar.
A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota ao Poder360, que o policial foi afastado das atividades. As investigações estão em curso no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e são acompanhadas pela PM (Polícia Militar).
O homem, de 35 anos, foi detido sob suspeita de homicídio culposo, na noite de quinta-feira (4 de julho), após o pagamento da fiança determinada conforme o artigo 322 do Código de Processo Penal.
Fonte por: Poder 360