Milhares de manifestantes se manifestaram em Israel contra o plano de anexação de Gaza

Benjamin Netanyahu está sob intensa pressão em Israel e no exterior para finalizar sua ofensiva em Gaza, onde mais de 2 milhões de palestinos correm ris…

10/08/2025 9:11

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Milhares de manifestantes se manifestaram em Israel contra o plano de anexação de Gaza
(Imagem de reprodução da internet).

Milhares de manifestantes se dirigiram às ruas de Tel Aviv, neste sábado (9), para exigir o término da guerra na Faixa de Gaza, um dia após o anúncio do plano israelense para a conquista da Cidade de Gaza, a maior do território palestino.

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Após 22 meses de conflito, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está sob intensa pressão em Israel e no exterior para finalizar sua operação em Gaza, onde mais de 2 milhões de palestinos correm risco de “fome generalizada”, de acordo com a ONU.

A população protestante mostrou cartazes e imagens dos prisioneiros ainda detidos na Palestina e cobrou o governo que a obtenção de sua libertação.

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Jornalistas da AFP presentes no local estimaram que o número de manifestantes era de dezenas de milhares, enquanto o Fórum das Famílias de Reféns contabilizou 100 mil participantes.

As autoridades não divulgaram uma estimativa oficial, porém essa manifestação se mostrou maior do que protestos anteriores contra a guerra.

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“Terminaremos com uma mensagem direta ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu: se você invadir partes de Gaza e os reféns forem assassinados, nós iremos atrás de você nas praças das cidades, nos comícios eleitorais, o tempo todo e em todos os lugares”, declarou AFP Shahar Mor Zahiro, familiar de um refém morto.

Plano contestado

O governo de Netanyahu aprovou na sexta-feira um plano para assumir o controle de Gaza –, o que provocou uma onda de críticas internacionais e locais.

O plano prevê que o exército se prepare para assumir o controle da Cidade de Gaza, localidade em grande parte destruída no norte do território, ao mesmo tempo em que fornece assistência humanitária à população civil afastada das áreas de conflito.

Potências estrangeiras, incluindo aliados de Israel, defenderam um cessar-fogo para assegurar a libertação dos reféns e amenizar a crise humanitária na região.

Netanyahu mantém seu plano, apesar da rejeição no país e internacionalmente. O líder israelense publicou na noite de sexta-feira nas redes sociais: “Não ocuparemos Gaza, vamos liberar Gaza do Hamas”.

O Hamas, que detém 49 reféns, dos quais 27 são considerados mortos, declarou na sexta-feira que a decisão israelense de ocupar a Cidade de Gaza representa o “sacrifício” desses reféns, sequestrados no ataque sem precedentes do movimento islamista palestino contra Israel em 7 de outubro de 2023.

As famílias dos reféns e ativistas israelenses a favor da paz com os palestinos demandam um cessar-fogo ao Hamas para a libertação dos últimos reféns.

Netanyahu enfrentou inúmeros protestos durante os 22 meses de guerra, com manifestantes frequentemente exigindo que o governo alcançasse um acordo para possibilitar a troca de reféns por prisioneiros palestinos.

Após o anúncio do plano na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU realizará no domingo às 10h (11h no horário de Brasília) uma reunião de emergência sobre a Faixa de Gaza, segundo várias fontes diplomáticas.

Fonte por: Carta Capital

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