O governo de Javier Milei na Argentina está lidando com sua segunda e mais séria crise desde sua posse em dezembro de 2023. O recente escândalo, que aponta para supostos desvios na agência responsável por benefícios sociais e pensões para pessoas com deficiência, envolve a irmã do próprio Milei.
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Durante sua participação no WW, Thiago Vidal, diretor de análise política da Prospectiva, avaliou que a situação é particularmente delicada por ocorrer às vésperas da eleição na província de Buenos Aires, região que concentra aproximadamente 40% do eleitorado argentino e é tradicionalmente controlada pelo peronismo.
O presente momento representa um teste decisivo para o governo Milei.
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Crise de confiança.
Pesquisas recentes da Universidade Torquato de Tela indicam uma queda significativa na confiança do governo. O índice registrou uma diminuição de 14% em relação à pesquisa anterior, conduzida em julho, representando o momento mais delicado em termos de credibilidade desde o início do mandato.
O presente escândalo excede em importância a primeira crise do governo, que compreendia alegações de favorecimento a uma empresa de criptomoedas. A nova acusação possui maior repercussão junto à população por envolver um tema de fácil compreensão: o possível desvio de recursos destinados a benefícios sociais.
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Em retaliação às acusações, Milei demorou cinco dias para apresentar uma contra-resposta – um tempo considerado incomum em relação aos seus padrões de pronunciamentos rápidos. Sua defesa seguiu a linha tradicional de governos em situações semelhantes, afirmando que as denúncias são uma articulação da oposição para prejudicá-lo em momento eleitoral decisivo.
Fonte por: CNN Brasil
