Milan e Inter de Milão finalizam aquisição do Estádio San Siro e planejam nova arena

Aquisição do Estádio San Siro por Milan e Inter de Milão

Os clubes Milan e Inter de Milão anunciaram nesta quarta-feira (5) a conclusão da aquisição do estádio San Siro e da área ao redor, em parceria com as autoridades municipais. Essa ação é um passo importante para a demolição do estádio atual e a construção de uma nova arena.

Os clubes, que pertencem aos fundos de investimento americanos RedBird e Oaktree, contrataram os escritórios de arquitetura Foster + Partners e Manica. O projeto faz parte de uma ampla revitalização da região, que incluirá a construção de edifícios comerciais e residenciais.

Investigação sobre o Negócio

O antigo estádio, que é compartilhado pelos dois clubes, será demolido, exceto por uma seção histórica que faz parte do segundo anel. A promotoria de Milão iniciou uma investigação sobre uma suposta manipulação de licitação, após uma denúncia de um grupo que alegou interesse em apresentar uma proposta, mas não teve tempo suficiente para fazê-lo.

Apesar da investigação, não se espera que a denúncia atrapalhe a conclusão do negócio. A Itália enfrenta a pressão de modernizar seus estádios de futebol, impulsionada por investidores estrangeiros que controlam os clubes da Serie A.

História e Futuro do San Siro

Inaugurado em 1926, o San Siro é o maior estádio da Itália, com capacidade para quase 76.000 espectadores. Embora tenha passado por reformas, não oferece as mesmas instalações que outros grandes estádios europeus. O local também foi palco de grandes shows de artistas internacionais, como Bruce Springsteen, Madonna e Coldplay.

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Dentro do projeto de desenvolvimento, o San Siro continuará a sediar jogos do Milan e da Inter de Milão até que o novo estádio esteja concluído. O plano de demolir o San Siro e substituí-lo por uma nova instalação foi discutido pela primeira vez em 2019, mas enfrentou resistência de políticos e comitês locais que desejam preservar esse ícone do futebol italiano.

A transação imobiliária foi viabilizada por um financiamento organizado pelo Goldman Sachs e JPMorgan, que atuaram como coordenadores principais, junto com os parceiros bancários dos clubes, Banco BPM e BPER Banca.