A primeira-dama turca, Emine Erdogan, escreveu para a esposa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Melania Trump, e a incentivou a entrar em contato com o primeiro-ministro de Israel e abordar a situação das crianças em Gaza, informaram autoridades em Ancara neste sábado (23).

A primeira-ministra da Turquia, Emine Erdogan, afirmou ter se inspirado na carta que a então primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, direcionou ao presidente russo Vladimir Putin no início deste mês, referente a crianças na Ucrânia e na Rússia.

Acredito que a sensibilidade que vocês demonstraram em relação às 648 crianças ucranianas… deverá ser estendida também a Gaza.

A Casa Branca não emitiu uma resposta imediata ao pedido de comentário.

Recentemente, com o mundo vivenciando um despertar coletivo e o reconhecimento da Palestina se tornando uma demanda global, acredito que seu chamado em nome de Gaza cumprirá uma responsabilidade histórica para com o povo palestino, acrescentou a carta de Emine Erdogan.

Leia também:

Trump faz discurso enfático, destaca realizações e critica inflação na nação

Trump afirma que Venezuela “roubou” petróleo dos EUA e gera polêmica sobre expropriações

Governo Trump Explora Retorno de Empresas Petrolíferas à Venezuela, Mas Setor Hesita

Um relatório global sobre a fome declarou na sexta-feira (22) que a cidade de Gaza e áreas circundantes estão oficialmente sofrendo de fome, e que essa situação provavelmente se expandirá, intensificando a pressão sobre Israel para permitir a entrada adicional de assistência no território palestino.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recusou o relatório como uma “mentira descarada” e afirmou que Israel possui uma política de prevenir e não causar fome.

Em 7 de outubro de 2023, o conflito em Gaza teve início com o ataque do Hamas, que resultou na morte de 1.200 indivíduos no sul de Israel e no sequestro de aproximadamente 250 reféns, conforme informações israelenses. Posteriormente, a operação militar israelense causou a morte de mais de 62.000 palestinos, de acordo com dados das autoridades de saúde de Gaza.

Fonte por: CNN Brasil