Michelle Defende PL da Anistia em Manifestação em Brasília

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participou de uma manifestação em Brasília na última terça-feira, 07/10, em apoio ao Projeto de Lei que propõe anistia. Durante o evento, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso com forte crítica à situação que considera humilhante.

Denúncia sobre a Situação Humilhante

Michelle ressaltou que a situação é de humilhação, mencionando a impossibilidade de o irmão do ex-presidente, Renato, visitar seu irmão, que permanece preso. Ela enfatizou que essa humilhação não se destina a ela ou a Jair Messias Bolsonaro, mas sim a um sistema que, segundo ela, persegue indivíduos honestos que não cometeram crimes.

Pedido de Anistia

A ex-primeira-dama defendeu a anistia como solução para a situação. Ela deixou claro que o ex-presidente Bolsonaro não aceitará qualquer tipo de negociação que não envolva seu perdão completo, mesmo antes da aprovação do projeto de lei no Congresso Nacional.

Atividades de Bolsonaro em Prisão Domiciliar

Em cumprimento a uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece em prisão domiciliar. A determinação, imposta desde agosto, decorre de suposto descumprimento de ordens judiciais e violação de restrições cautelares.

Agenda de Bolsonaro e Reuniões Políticas

Apesar das restrições, Bolsonaro manteve uma agenda intensa, incluindo consultas médicas, partidas de futebol e reuniões políticas. Nos últimos 60 dias, houve mais de 30 visitas de aliados, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com foco na definição de estratégias para o pleito de 2026 e na consolidação da direita no cenário nacional.

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Prioridade: Anistia

Em meio a crises de soluço, a principal demanda de Bolsonaro e seus aliados é a anistia. O ex-presidente reiterou que não aceitará qualquer acordo que não inclua seu perdão completo, demonstrando uma posição inflexível diante da situação.

Condenação e Próximos Passos

Vale lembrar que Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, com início em regime fechado, por participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.