Michelle Bolsonaro anuncia candidatura em 2026 e ataca STF

Michelle Bolsonaro Anuncia Possibilidade de Candidatura em 2026

Em entrevista ao jornal The Telegraph, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro surpreendeu ao declarar que pode se candidatar em 2026, caso seja chamada a defender princípios conservadores. Ela expressou disposição de “se levantar como uma leoa” para lutar por esses valores, indicando que a decisão final seguirá a “orientação de Deus”.

O anúncio ocorre em um período de grande instabilidade política para a família Bolsonaro. O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe, além de sua inelegibilidade e pena de prisão. Michelle é vista como peça-chave dentro do Partido Liberal (PL) para manter a influência da família no cenário eleitoral.

Críticas ao STF e ao Governo Lula

Durante a entrevista, Michelle Bolsonaro criticou a atuação do STF e do governo Lula, classificando a condenação do marido como uma “farsa judicial”. Ela argumentou que as acusações visavam esconder graves problemas no Brasil, mas que expuseram os desafios da administração atual. Michelle responsabilizou o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Lula pelas sanções impostas pelos Estados Unidos.

Segundo ela, a gestão provocou o caos político e buscou transferir a culpa. Michelle enfatizou a importância de defender os valores conservadores, em um momento de perseguição que, segundo ela, a família Bolsonaro enfrenta.

Cenários Futuros e Potencial da Candidata

Aliados do PL avaliam que Michelle pode disputar tanto a Presidência quanto uma cadeira no Senado. Pesquisas recentes indicam que ela aparece mais bem posicionada que os filhos do ex-presidente em cenários de confronto direto com Lula, reforçando seu potencial dentro do partido.

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Atualmente, Michelle é presidente do PL Mulher, braço feminino da sigla, e seu foco imediato é cuidar da família diante do que ela considera perseguição política contra conservadores no país. A declaração de Michelle reforça o papel estratégico que ela pode assumir no partido caso Jair Bolsonaro não consiga disputar as eleições.