Michelle afirma ter sido vítima de humilhação após ordem de monitoramento na residência de Bolsonaro

Após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar na terça-feira (26) que a residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conte com policiamento reforçado, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) compartilhou uma publicação nas redes sociais afirmando que o “desafio” de “suportar as humilhações” tem sido “enorme”.

Sabe… a cada dia que passa, o desafio tem sido enorme: resistir à perseguição, lidar com as incertezas e suportar as humilhações. Mas não tem nada, não. Nós vamos vencer. Deus é bom o tempo todo, e nós temos uma promessa. Pai, eu Te amo, independente dos dias ruins. Eu Te louvo de todo o meu coração. O senhor não perdeu o controle de absolutamente nada. Hoje eu declaro: o Brasil pertence ao Senhor Jesus.

Em decisão recente, Moraes determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal acompanhe de perto Bolsonaro, que se encontra em regime de prisão domiciliar em Brasília desde o dia 4. O ministro do Supremo também solicita a manutenção e verificação contínua do sistema de monitoramento eletrônico.

Bolsonaro permanece proibido de utilizar aparelho celular e receber visitas sem autorização judicial, sendo a exceção constitui-se nos seus advogados e familiares.

Moraes segue sob o impulso de um pedido da PF e do líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ). Ambos avaliaram a viabilidade de uma fuga e buscaram proteção na embaixada dos Estados Unidos.

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Bolsonaro está sendo julgado no processo criminal que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A embaixada, localizada a aproximadamente 10 minutos da residência do ex-presidente, é vista como uma extensão do território dos Estados Unidos. Dessa forma, sentenças judiciais brasileiras ou ordens de prisão contra Bolsonaro não seriam executadas no local sem a permissão do governo americano.

Com informações de Maria Clara Matos, Gabriela Boechat e Davi Vittorazzi.

Fonte por: CNN Brasil