A presidente do México, Claudia Sheinbaum, invocou nesta terça-feira (19) à Constituição de seu país e aos princípios de não intervenção e autodeterminação dos povos em resposta à questão sobre o deslocamento militar dos Estados Unidos na costa da Venezuela.
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Três navios de guerra dos EUA, munidos de mísseis guiados, estarão à costa do país sul-americano como parte de um esforço para combater as ameaças dos cartéis de drogas latino-americanos, segundo fontes próximas ao caso.
Ao ser questionada em uma coletiva de imprensa sobre o deslocamento militar e as relações entre Venezuela e EUA, Sheinbaum respondeu: “Não ao intervencionismo” e também mencionou outros princípios legais presentes na Constituição mexicana.
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Está claramente estabelecido em nossa Constituição e sempre é nossa posição: a autodeterminação dos povos, a não intervenção e a resolução pacífica de controvérsias, e argumentou que tudo sempre se resolve por meio do diálogo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende empregar forças armadas para caçar cartéis de drogas latino-americanos que foram classificados como organizações terroristas internacionais.
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Um oficial americano informou à Reuters que aproximadamente 4 mil militares, incluindo marinheiros e fuzileiros navais, deverão apoiar os esforços do governo Trump na região caribenha do sul.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que a Venezuela era um território livre de plantações ou laboratórios de drogas. “Nenhum império vai tocar o solo sagrado da Venezuela, nem deve tocar o solo sagrado da América do Sul.”
Em uma transmissão televisiva, Maduro descreveu como uma “ameaça extravagante, extravagante, de um império em decadência” e anunciou que enviaria 4,5 milhões de “milicianos” armados para “proteger a nação”.
Fonte por: CNN Brasil
