Você já deve ter ouvido alguém da família dizer que o chá de quebra-pedra é um remédio natural poderoso contra pedras nos rins. Mas afinal, qual é a planta correta por trás desse nome tão popular?
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O que é o chá de quebra-pedra
A erva “quebra-pedra” recebe esse nome devido ao seu pequeno porte, que a faz crescer em áreas como calçadas, hortas e terrenos baldios. Pertencente ao gênero Phyllanthus, é conhecida na medicina popular por suas propriedades diuréticas e protetoras do fígado. O chá alcançou fama por auxiliar no alívio de dores e na eliminação de cálculos renais, mas sua ação se estende também a problemas digestivos e urinários.
As espécies verdadeiras
Existem três espécies principais conhecidas como quebra-pedra:
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Phyllanthus niruri – reconhecida como a mais tradicional e estudada.
Phyllanthus amarus – muito similar e também utilizada no preparo do chá.
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Phyllanthus tenellus — comum no Brasil e também utilizada.
Essas plantas apresentam caules delicados, folhas diminutas e possuem fácil reprodução. Frequentemente, são confundidas com outras ervas sem relação com o chá de quebrador.
Como identificar corretamente
A principal característica está nas folhas e nos frutos. O verdadeiro exemplar apresenta pequenas bolinhas fixadas na base do caule, semelhantes a sementes aderidas. Essa particularidade auxilia na distinção da planta de outras que compartilham o mesmo nome, mas não possuem os mesmos efeitos.
É fundamental, tanto em mercados locais quanto em lojas especializadas, confirmar a origem dos produtos. Adquirir de fornecedores seguros ajuda a distinguir a erva medicinal genuína de plantas sem valor terapêutico.
A ciência afirma
Apesar da crença popular, pesquisas científicas mostram resultados variados quanto à sua eficácia no tratamento de cálculos renais. É reconhecido que o chá possui efeito diurético, auxilia na desintoxicação do corpo e pode amenizar o desconforto urinário. Contudo, o consumo excessivo pode sobrecarregar o fígado, sendo aconselhável a consulta médica.
O chá de quebra-pedra genuíneo é elaborado com plantas do gênero Phyllanthus, principalmente a Phyllanthus niruri. Ele permanece um aliado tradicional em diversos lares brasileiros, sendo passado de geração em geração, porém requer uso cuidadoso e embasamento informativo. Em suma, a experiência popular pode coexistir com o conhecimento científico.
Fonte por: FDR
