Mercado financeiro registra queda generalizada após ataque de Israel a Irã

Índices dos EUA, da Europa e da Ásia são os mais afetados; Ibovespa desaba 0,84% pela manhã.

13/06/2025 12:45

1 min de leitura

Mercado financeiro registra queda generalizada após ataque de Israel a Irã
(Imagem de reprodução da internet).

As principais bolsas iniciaram esta sexta-feira (13.jun.2025) em queda. Os índices foram influenciados pelo ataque de Israel ao Irã na noite anterior, que elevou as tensões geopolíticas e torna os investimentos de risco menos atraentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O exército israelense atacou dezenas de alvos no território iraniano, incluindo a capital Teerã. Em retaliação, o Irã lançou mais de 100 drones contra o país vizinho.

Formulário de cadastro

Leia também:

Os índices mais impactados, por volta das 11h30, foram os dos Estados Unidos, da Europa e de países da Ásia. No Brasil, o Ibovespa descia em cerca de 0,75%. Consulte o detalhamento no infográfico abaixo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O dólar apresentava alta pela manhã em relação ao real. A moeda norte-americana subia 0,15% por volta das 11h45, sendo cotada a R$ 5,551. O valor máximo até o momento foi de R$ 5,594 por volta das 10h05.

Outro ativo impactado foi o petróleo. A cotação do barril subiu com o ataque. O preço futuro (para agosto de 2025) do tipo Brent alcançou US$ 73,83 por volta das 11h45, representando um aumento de 6,65%.

O ataque israelense a Teerã influencia diretamente no preço do petróleo, pois o Irã é um dos principais produtores do produto, estando entre os 7 maiores do mundo.

Qualquer tensão geopolítica no Irã tem um impacto direto no mercado. O país controla o Estreito de Ormuz, por onde passa aproximadamente 25% de toda a produção global de petróleo.

O aumento do preço da cesta de petróleo tende a elevar os custos dos combustíveis e da energia. Provocará impacto na inflação, com efeito particular na classe média – que consome gasolina regularmente.

Fonte por: Poder 360

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.