Mercado Dispara com Risco e Expectativa de Corte de Juros em 2026

Mercado Reage ao Apetite por Risco e Dados Internos

A segunda-feira, 24 de novembro de 2025, foi marcada por uma queda no dólar, enquanto o Ibovespa, o principal indicador da B3, apresentou um desempenho positivo. Essa dinâmica foi impulsionada por um aumento no apetite por risco no exterior, aliado a avaliações positivas sobre o cenário doméstico, segundo análises de especialistas.

O dólar encerrou o dia com uma desvalorização de 0,11%, sendo negociado a R$ 5,395.

Às 17h02, o Ibovespa registrou um avanço de 0,26%, atingindo os 155.172,53 pontos. O cenário favorável foi notório, com investidores apostando que o Federal Reserve (Fed) poderá iniciar um ciclo de cortes de juros no início de 2026, o que diminuiria o interesse nos títulos americanos e incentivaria o fluxo de capital para países emergentes como o Brasil.

Essa expectativa se refletiu na queda do dólar em relação a outras moedas e no desempenho positivo de bolsas de valores em mercados internacionais. No Brasil, a arrecadação federal recorde em outubro também contribuiu para amenizar as preocupações com a situação fiscal do país, pelo menos no curto prazo.

A bolsa brasileira recebeu ainda mais suporte de empresas mais sensíveis às variações econômicas e de setores que se beneficiam de um câmbio mais fraco, como o varejo e empresas com dívidas em moeda estrangeira. A combinação de um alívio no mercado cambial, taxas de juros estáveis e um fluxo de investimentos estrangeiros positivo criou um ambiente relativamente positivo para o pregão.

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No entanto, analistas ressaltam que o movimento ainda é modesto.

Os investidores continuam atentos aos próximos dados sobre inflação no Brasil, ao ritmo do crescimento econômico e às decisões do governo em relação ao equilíbrio fiscal. Acompanhar esses indicadores será crucial para determinar a trajetória do mercado nos próximos meses.