Uma viagem em família, uma queda de um penhasco, e o que inicialmente aparentava ser uma simples lesão na perna deu origem ao início de uma batalha inesperada. A história de Paul Sturtz, um menino que, aos 6 anos, recebeu o diagnóstico de câncer ósseo após meses de sofrimento e dúvida, demonstra a importância de prestar atenção aos sinais do corpo e da capacidade de superação.
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Como foi descoberto?
Tudo começou em 2020, durante uma viagem da família Sturtz às Montanhas Blue Ridge, nos Estados Unidos. O pequeno Paul caiu de um penhasco e fraturou a perna direita. Inicialmente, os pais, Charlotte e Jonathan Sturtz, pensaram que a dor era apenas um distensão muscular. “Acreditávamos que ele havia apenas esticado um músculo. A dor passava com remédio, então não nos preocupamos muito”, relatou a mãe em entrevista à revista People. Um médico, consultado por telefone, confirmou a tranquilidade: “Se estivesse quebrado, ele não conseguiria andar; tenho certeza de que ficará bem”.
No entanto, a dor continuou por vários meses, com uma limping evidente ao correr. A apreensão dos pais cresceu e, em agosto de 2020, eles levaram Paul ao hospital para uma análise mais detalhada. O exame radiológico evidenciou a situação preocupante. Os médicos comunicaram à família a chance de um tumor ósseo ou infecção, preparando-os para os próximos passos.
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Que enfermidade ele possui?
Aos 6 anos, Paul recebeu o diagnóstico de sarcoma de Ewing metastático, um tipo raro e agressivo de câncer ósseo e de tecidos moles. A enfermidade impacta aproximadamente 200 crianças e adolescentes anualmente nos Estados Unidos. Para Paul, a previsão era de apenas 20 a 25% de chances de recuperação. “É o pior cenário que um pai pode ouvir sobre o filho”, lamentou Charlotte.
A família, então, iniciou um rigoroso tratamento, explorando todas as alternativas possíveis. O primeiro sucesso ocorreu em 2021, com uma operação bem-sucedida que removeu o tumor da perna, mantendo o membro. Posteriormente, Paul passou por seis ciclos de quimioterapia. A luta continuou: o câncer se disseminou para o pulmão, a coluna e o fêmur esquerdo, necessitando de sessões de radioterapia.
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Como vai?
Em junho, após uma extensa e difícil batalha, os resultados dos exames revelaram uma notícia positiva: Paul estava em remissão. A não ocorrência de novos sinais da doença representou um novo período na vida do menino. Para assegurar que o câncer não voltasse, ele se dedicou a um tratamento de manutenção com quimioterapia por um ano.
Atualmente, aos 11 anos, Paul vive uma realidade que, apesar de semelhante à de outras crianças, necessita de atenção redobrada. Devido à sua condição óssea, ele ainda sofre acidentes, mas segue uma agenda de consultas a cada seis meses. A trajetória de Paul Sturtz é um exemplo de força, capacidade de recuperação e da influência da esperança em meio a um diagnóstico preocupante.
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Fonte por: Contigo
