Menino de 11 anos desarma colega em escola e evita tragédia, mas é expulso

Aluno de 11 anos tomou atitude para defender colegas, decisão da instituição escolar provoca reação da família.

22/09/2025 17:38

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Estudante de 11 anos é Expulso da Escola em Michigan Após Desarmar Colega

Um estudante de 11 anos, identificado como Sakir, foi expulso de uma escola pública em Michigan, nos Estados Unidos, após ter retirado uma pistola das mãos de um colega durante uma aula. O incidente, ocorrido em maio, ganhou destaque recentemente e gerou grande repercussão nas redes sociais e na mídia local. A situação expõe um debate sobre a reação das escolas em situações de emergência.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Incidente e a Ação do Estudante

Segundo a mãe do garoto, Savitra McClurkin, Sakir percebeu que um colega estava armado e, agindo por conta própria, removeu a arma. Com conhecimento prévio de caça, ele desmontou o equipamento de forma segura. Apesar de sua ação ter evitado o que poderia ter sido uma tragédia, Sakir foi denunciado por “porte de arma de fogo” e expulso da instituição.

Reação da Família e Campanha de Arrecadação

“Foi o instinto dele. Sakir agiu para proteger os outros alunos. Ele evitou o que poderia ter sido uma tragédia muito maior”, relatou Savitra em uma campanha de arrecadação criada na plataforma GoFundMe. A família busca apoio financeiro para lidar com os custos legais e educacionais decorrentes da expulsão do garoto. A mãe também explicou que Sakir hesitou em alertar os professores por medo de consequências ou “se meter em encrenca”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Situação Atual e Desafios Futuros

Sakir atualmente está matriculado em um programa de ensino online não reconhecido pelo estado, o que preocupa a família em relação ao impacto no futuro acadêmico e profissional do menino. A atitude da escola gerou indignação na comunidade e nas redes sociais, que veem o caso como um exemplo de injustiça. “É devastador. Meu filho é um garoto brilhante, curioso e gentil. Tudo o que ele queria era ser uma criança normal, viver sua vida, aprender e brincar. E agora está sendo tratado como se fosse um criminoso”, desabafou Savitra.

Mobilização e Busca por Justiça

Savitra participou de uma reunião com o conselho escolar, defendendo o filho, mas ainda não recebeu uma resposta formal. A família continua mobilizada em busca de justiça, com a campanha no GoFundMe arrecadando fundos para advogados, acompanhamento psicológico e apoio educacional temporário. “O que ele fez foi um ato de coragem. Ele não deveria ser punido por isso, e sim celebrado”, concluiu a mãe. O caso levanta questões sobre a gestão de emergências escolares e o equilíbrio entre segurança e bom senso na aplicação de punições.

Leia também:

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.